A intolerância religiosa é um assunto bastante polêmico. Trata-se de um conjunto de atitudes ofensivas a crenças ou práticas religiosas que ferem a dignidade humana. Esse tipo de crime têm todo um caráter histórico, não só no Brasil como no mundo todo. Mas afinal, até quando os homens se sentirão superiores e viverão querendo sobrepujar uns aos outros às suas religiões? No mundo todo, é perceptível o quanto a intolerância religiosa anda lado a lado com as pessoas aonde quer que elas estejam. As formas e manifestações de preconceito vão muito além de xingamentos e passam a agressões físicas, ameaças, destruição de locais considerados sagrados e até mesmo genocídios, que não marcam somente uma pessoa, mas a toda uma comunidade religiosa. A perseguição acontece a séculos, desde que se formaram as primeiras civilizações. Apesar de atualmente o Brasil ser considerado um país laico, ou seja, cujo governo se mantém neutro em relação as religiões, na época colonial era bem diferente. Todos os que aqui habitavam deveriam seguir a religião católica, que era a religião oficial de Portugal. Os índios foram catequizados, os negros batizados e escravizados contra a sua vontade, e aqueles que não seguiam os dogmas da igreja, os chamados hereges, eram perseguidos e condenados pela inquisição. A raiz de toda intolerância nasce do pensar presunçoso de superioridade que a raça humana se convence a cada dia mais de ter. É preciso que o governo atue em cima de todo esse pensamento e crie programas que visem para a população um olhar mais amplo de aceitação de outras culturas e religiões; como também o ensinamento nas escolas e universidades através de palestras acerca da valorização e respeito da crença de cada um.