No que se refere à intolerância religiosa no Brasil, é possível afirmar que desde a colonização o país enfrenta problemas relacionados à falta de habilidade em reconhecer as diferentes doutrinas existentes, apesar de constitucionalmente ser considerado laico. Com tal perspectiva, desde a chegada de Portugal, padres jesuítas almejavam catequizar os povos indígenas, não reconhecendo a crença que os nativos possuíam. Atualmente, há fies que não entendem a pluralidade de religiões, usando argumentos para tentar convencer o outro a aderir à sua, aliado ao fanatismo, em que atos extremos são praticados em razão da fé. Para tanto, a constituição de 1988 separou o estado da igreja, assumindo a laicidade do Brasil, passando a punir qualquer ato de preconceito religioso praticado. Com tudo, foi criado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) pois o índice de violência, principalmente contra umbandistas, vem crescendo significativamente nos últimos anos. Portanto, espera-se a implantação do ensino religioso nas escolas para destacar a importância e o respeito aos que possuem escolhas diferentes. O estado continue promovendo campanhas educativas. É benéfico que os líderes religiosos enfatizem que nenhum credo tem valor maior ou menor que outro.