A colonização do Brasil iniciou um processo de miscigenação de raças, gerando, mais a frente, o típico brasileiro multicultural. Essa característica brasileira foi observada ainda no Brasil colonia, tendo em vista que ao concretizar a invasão holandesa, Maurício de Nassau determina a tolerância religiosa com o objetivo de diminuir a resistência da população ao seu governo. Na atualidade, a tolerância religiosa é determinada por lei na constituição federal brasileira. Porém, no convívio social, pode-se observar a discriminação religiosa, que ocorre em maioria entre membros de religiões diferentes. Como exemplo temos a religião católica e evangélica, ambas cristãs, mas que travam conflitos desde a antiguidade, como a reforma e contra-reforma, que caracterizam movimentos travados pelas duas religiões. A intolerância religiosa pode tomar dimensões ainda maiores quando impulsionada pela internet e redes sociais. Colocando em risco a integridade moral e física não só de religiosos, mas também de ateus. As religiões como o cristianismo, espiritismo, judaísmo e o politeísmo (como na umbanda e no candomblé) são bastante difundidas nas diversas regiões brasileiras. Porém, por seu um Estado laico, no Brasil não se deve impor ou influenciar certa religião nas escolas. Aproveitando esse fato, seria de grande importância que professores e líderes das comunidades incentivassem o respeito e a tolerância religiosa, a partir de palestras, na sociedade local.