A intolerância religiosa já marcou vários episódios de violência no passado, como perseguições ao cristianismo na Antiguidade. Entretanto, milhares de anos depois, ela ainda está presente, e não é apenas nos casos noticiados no Oriente Médio, mas no mundo inteiro, as vezes de forma mais sútil, outras nem tanto. Apesar do Brasil ser um país laico e ter assegurado pela sua Constituição o direito a liberdade religiosa e a estabelecer cultos, na realidade não funciona assim, uma vez que é possível presenciar diariamente atos de preconceito a determinada crença, disfarçado de opinião ou de humor. Por outro lado, esse assunto tem sido mais abordado pela mídia e mostra-se que não é sempre disfarçado assim, visto que ainda há agressões e perseguições, sendo na maioria das vezes contra matrizes africanas. Contudo, a descrença em uma entidade superior também faz vítimas de ofensas e devido a isso merece tanta atenção quanto a crença. Ademais, deve-se deixar claro que realizar questionamentos e críticas aos dogmas religiosos não causa problemas, afinal esse direito é dado pela liberdade de expressão, desde que não seja feito de maneira ofensiva. É importante, portanto, ter em mente o quanto isso é prejudicial e maléfico para a sociedade de modo que já incentivou diversos atos de terrorismo na história. Logo, é necessário dar mais importância a esses casos e punir com maior rigor, sendo obrigatório a realização de serviço comunitário para compensar um pouco a dívida com a humanidade. Além de que os governantes devem promover campanhas em prol do respeito ao próximo.