O Brasil é um país laico e, por isso, tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, sem discriminar nenhuma das crenças. A possibilidade de que conflitos de cunho religiosos possam atingir grandes dimensões, como no Oriente médio, é pequena no país. É importante, porém, que isto não leve à uma despreocupação ao combate à intolerância religiosa aqui presente. É necessário que todos tenham conhecimento da diferença entre a crítica e a intolerância. A primeira, é liberdade de expressão, e é assegurada pela Constituição Federal, todavia, deve ser feita de forma que não haja desrespeito ou ódio ao grupo religioso que é direcionada a crítica. A intolerância, portanto, trata-se de um ato de ódio e ofensa, com objetivo de diminuir o valor da vítima. A crença faz parte da existência humana e, quando positiva, impulsiona o indivíduo a desempenhar boas realizações. Neste ano, por exemplo, Kayllane Campos, de 11 anos, uma criança, foi agredida com uma pedra por ser adepta ao candomblé. Infelizmente, lidamos, a cada dia com mais notícias de agressão e até mesmo homicídios devido a esta intolerância. Atitudes desumanas e de violência física ou verbal, que, ironicamente, são condenadas por muitos deuses e pela constituição brasileira. Em conclusão, é importante, que medidas, com o objetivo de combater mais um dos preconceitos existentes, sejam tomadas. O Governo deve se dedicar mais à projetos que diminuam crimes motivados por religião e que estes sejam condenados. Mesmo sendo um país laico, é necessário que as escolas, em conjunto, ao governo e toda a população desenvolvam projetos de conscientização e respeito ao próximo, possibilitando a existência de brasileiros menos preconceituosos e mais coerentes ao amor ao próximo.