O Brasil, é um país grandioso em cultura, com uma ampla diversidade de etnias, uma nação consolidada de misturas, raças e crenças. A presença religiosa no território brasileiro é forte, pois as mais variadas crenças religiosas são cultuadas pelo povo brasileiro. Mas, assim como há uma diversidade de crenças religiosas, existe também um choque de divergências de opiniões refletidas sobre as religiões. Em função disso pode-se analisar que à intolerância projeta-se em qualquer aspecto humano, inclusive na religiosidade do homem. Em análise , desencadeia-se um fator histórico que enfatiza à intolerância da crença religiosa como algo obsoleto e não atual em nossa sociedade: nos períodos coloniais, os colonos planejaram tentativas etnocêntricas de persuadir os nativos em uma perspectiva de que os índios abririam mão de suas crenças e adotariam as misticidades portuguesas. Assim também ocorreu com os africanos, trazidos como escravos para solos brasileiros em períodos anteriores ao nosso. Esse processo histórico nos faz entender que o homem é um ser dotado de racionalidade, aberto às teorias propostas por sua própria espécie , entretanto, há quem não estejam dispostos ao diálogo, que divergi sem a condução da ética e do respeito, intolerando a opinião contrária. Em analogia a falta de tolerância as religiões situadas no Brasil, pode-se relatar que a sua ocorrência é de maneira natural, pois a sua sociedade é composta de sujeitos estruturados de razões e de paz, todavia, existem sujeitos em desiquilíbrio, que sobrepõe a razão acima da paz, expressando uma percepção de atitudes e valores situadas da compreensão de convicções que é sintetizadas para si como sólidas, incompatibilizando a aceitação ou a tolerância ao culto do outro. Portanto, é essencial que haja estudos apliados à causa e debates sobre essa temática abordada para apropriação de diferentes pontos de vista, incorporando uma efetiva busca de soluções para a redução da intolerância das crenças em nossa pátria. Assim como o Congresso pode redijir uma legislação específica que busca tratar e punir, reforçando as leias já vigentes sobre a banalização da religião alheia, adjunto com a educação e a mídia, que são espaços de formações de opiniões ao sujeito, adentrando em um planejamento de denunciar essa realidade e conscientizar uma sociedade que toda pessoa tem a sua liberdade de escolha religiosa e ao outro só resta a tolerância e o respeito as pluralidades das religiões humanas.