Todos nós brasileiros, temos o direito de escolher o que queremos, desde a opção de ir e vir de um local à escolha de uma religião, afinal o Brasil é considerado um estado laico e democrático. Entretanto, na prática não é realmente isso que acontece, pois ao fazermos certas escolhas surge aí mais uma nova etapa: conviver com a discriminação por quem não consegue conviver com as diferenças. Umas das principais religiões que sofre com a discriminação é o Candomblé, por cultuar outros deuses e ter rituais diferentes das religiões consideradas mais comuns pela população, estes sofrem com a discriminação. São desmoralizados e rotulados com termos pejorativos como "macumbeiros", sendo que tal termo serve apenas para designar a uma espécie de árvore africana. A intolerância abre espaço para a falta de respeito com as escolhas do próximo, então torna-se realmente difícil acreditar que somos capazes de escolher algo sem sofrer algum julgamento desnecessário, e que nos seja dito algo que agregue aos nossos conhecimentos. A verdade é que a intenção é apenas ferir o outro e desmerece-lo. Muitos terreiros dessa religião, que são uma espécie de templos, já sofreram algum dano por intolerantes, o intuito é "destruir" para mostrar a insatisfação com a existência da religião. Muitos dos intolerantes não chegam nem a conhecer o proposito da tal religião, demonstrando a falta de capacidade de escutar o que o outro tem a dizer e discriminando pelo que acha, sem argumentação coerente para a pratica devastadora da intolerância, que priva o ser humano de novas experiências e sensações, assim como discriminar determinado alimento ao dizer que não gosta sem nunca ter provado apenas pela impressão que o alimento passa, e quando experimenta gosta e passa a consumir, isso mostra que não devemos discriminar sem conhecer. Contudo, é difícil que todos entendam que qualquer tipo de intolerância precedida de discriminação não deve fazer parte de nós, pois assim somos incapazes de conhecer verdadeiramente o outro por delimitar aberturas pela primeira impressão. Então, para acabar com essa mentalidade, poderiam ser criados projetos nos bairros de todas as cidades, locais de demonstração sobre as religiões realizados por próprios praticantes da religião sem antes denominar qual é a religião apresentada, para que as pessoas não rotulem e se privam de conhecer.