Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 30/10/2018

Na tradição indígena, crianças com deficiência eram sacrificadas por não serem consideradas aptas para o convívio social. Felizmente, hoje, atrocidades como essa são quase inexistentes, porém permanece a dificuldade de promover a integração social da pessoa com deficiência - principalmente com Síndrome de Down. Nesse cenário alarmante, dois aspectos fazem-se relevantes: a ignorância social e uma atuação mais incisiva do Estado. Inicialmente, destaca-se como uma barreira o distanciamento causado pela insipiência da população. Isso ocorre porque as pessoas pouco conhecem sobre os portadores da Síndrome de Down, suas particularidades, suas limitações e necessidades, em virtude da falta de contato direto com eles. Na maioria dos casos, o conhecimento limita-se ao exposto nas aulas de biologia/genética, na qual é apresentada a trissomia do cromossomo 21 - alteração genética que caracteriza a síndrome. Entretanto, esse conhecimento é inútil para promover a integração social, uma vez que não gera a proximidade necessária, apenas uma definição superficial e no máximo uma comoção pela condição de anormalidade. Por conseguinte, é inegável o papel do vital Estado no combate a essa realidade excludente. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, o equilíbrio deve ser alcançado na sociedade mediante a política exercida de maneira justa. Contudo, o que ocorre é a ruptura voraz dessa harmonia, haja vista que embora mais de 300 mil brasileiros sejam portadores , segundo a Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, nenhuma política é popularmente conhecida em prol da integração social deles. Dessarte, para reverter essa torpe situação para os cidadãos afetados, fica clara uma maior atuação do Estado. É evidente, portanto, que a pessoa com Síndrome de Down tem uma integração social deficitária e requer maiores cuidados do Estado. Nesse sentido, o Governo Federal deve combater a ignorância social por meio de uma sanção que inclua na BNCC ( Base Nacional Comum Curricular) a obrigatoriedade das escolas discutirem sobre a realidade das pessoas portadoras - concedendo espaço para ONG’s e instituições especializadas no assunto- com o intuito de produzir uma aproximação socializadora mais profunda e construtiva.