Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 09/10/2018

A síndrome de down é um acidente genético numericamente expressivo na população. E apesar dessa incidência relativamente grande, o preconceito que rodeia os indivíduos portadores é gritante, especialmente dentro de uma sociedade que se autodenomina livre de indiferenças. Seja contra negros, imigrantes ou homossexuais, o preconceito que permeia a humanidade é tão antigo quanto ela própria. E a aversão direcionada as pessoas acometidas pela síndrome de down é gritante, especialmente porque suas maiores vítimas são as crianças. Na grande maioria das vezes o preconceito se mostra maior do que a própria doença começando inclusive pelos próprios pais, que após o choque com a notícia precisam de mais tratamento do que a própria criança, e esse medo relativo aos pais em conjunto com uma sociedade preconceituosa, comumente resultam no isolamento social da criança com a síndrome, e isso é o que menos deveria ocorrer, visto que um dos melhores tratamentos para os portadores é justamente o convívio social e a integração. É imprescindível que crianças com a síndrome de down frequentem escolas regulares, aliás, é um direito assegurado por lei independente de qualquer barreira imposta por escolas. A inserção de crianças especiais em instituições de ensino regular não é somente uma questão de aprendizado para estas, mas é uma forma de estimular a sua socialização e fazer com que assimilem, na prática, as regras do convívio comum e além disso, transmitam para colegas e professores a real possibilidade de se conviver com as diferenças. Em suma, a aceitação começa pelos pequenos, que se bem orientados desde cedo, resultarão em cidadãos conscientes e desprovidos de quaisquer tipos de preconceito. Um processo de inclusão bem sucedido é o primeiro passo para que as crianças portadoras de necessidades especiais se tornem membros contribuitivos na comunidade. Para plena aceitação de pessoas especiais, é indispensável a ação conjunta da família e da escola, que além de incentivarem o convívio entre diferentes, sejam atuantes na construção de uma didática de ensino que facilite o aprendizado e a socialização destas, além de promover a ação de profissionais de apoio para atuarem em escolas, e difundirem na sociedade maiores práticas de recreação, demonstrando os benefícios que a ausência de qualquer tipo de preconceito pode trazer para toda a sociedade.