Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 11/08/2018

A progressiva socialização de portadores da trissomia do cromossomo 21, que caracteriza a Síndrome de Down, ocorrida nas últimas décadas, levou à mudança de paradigmas relacionados a essas pessoas e a uma nova perspectiva de vida para elas e familiares. No entanto, levando em consideração a velocidade das novas descobertas sobre o assunto, ainda há muito a ser feito. Por isso, a análise de alguns tópicos como os benefícios da socialização e as possibilidades de contribuição do portador para a sociedade são necessárias para se encontrar soluções. Há pouco mais de um século e meio, segundo a BBC inglesa, no contexto da publicação da Teoria da Evolução de Darwin, o inglês John Langdon Down quis entender o que acontecia com pessoas que apresentavam feições diferentes, parecidas com as da população da Mongólia, e que eram chamadas de idiotas e segregadas pela sociedade inglesa. Por causa dessa visão, desde a descoberta da síndrome até que se entendesse que podem se desenvolver tal qual uma pessoa não portadora, o que vem ocorrendo há cerca de vinte anos, eles sofreram preconceito, tiveram direitos cerceados e não puderam se desenvolver adequadamente, conforme o notório médico Dráuzio Varella. Consoante a Organização Mundial de Saúde, a criança com Síndrome de Down tem a mesma capacidade de aprimorar funções cognitivas que uma criança sem a síndrome, apresentando diferenças somente quanto a velocidade na realização das tarefas. Além disso, estudos da Universidade de São Paulo mostram que crianças portadoras que convivem normalmente com outras são extremamente afetuosas e possuem uma capacidade acentuada de agregar o grupo do qual fazem parte. Nesse sentido, é saudável a convivência para ela e para o grupo, fazendo com que todos melhorem nos aspectos cognitivo e social, acrescentando positivamente na aceitação do próximo. É possível observar, então, que é uma questão que envolve diversos setores da sociedade e do Estado, e que a família deve proporcionar à criança uma criação normal, para que ela se sinta parte do contexto em que vive, com adaptações apenas na velocidade de execução das tarefas. No âmbito da escola, o convívio normal deve ser estimulado, já que são plenamente capazes de fazerem parte de qualquer setor do Estado e devem ter acesso irrestrito à formação e à profissão que desejarem. Diante da enorme capacidade que apresentam e da participação da escola e da família, aos poucos ocuparão uma fatia justa do mercado de trabalho e das decisões do Estado.