Lançado em meados do século XVIII pelo físico Isaac Newton, o livro intitulado “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” formulou as leis básicas da mecânica clássica. Em conformidade com a Lei da Inércia, a qual afirma que um objeto inerte permanecerá em repouso até que um agente externo altere esse estado, a integração de pessoas com síndrome de Down no Brasil revela problemas, sendo necessárias ações manifestas para a mudança desse cenário. Por meio da união de escolas de pensamento filosóficas, os iluministas defendiam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Entretanto, essa não é uma realidade dos indivíduos com Síndrome de Down na sociedade brasileira. De acordo com o site Rodovideira, dos 300 mil cidadãos que possuem a doença, apenas 60 entram em cursos profissionalizantes anualmente. Com isso, percebe-se a desigualdade social tangente ao acesso à educação por essas pessoas. Desse modo, em conformidade com a concepção filosófica exposta, é necessária a atuação do Estado para a garantia dos direitos desses cidadãos. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, os fatos sociais são dotados de exterioridade, o que pode ser entendido como um fenômeno que atua sobre os indivíduos, mas independem das vontades individuais. Logo, seguindo essa linha de pensamento, o sentimento de segregação causado pela existência de escolas especiais distingue-se como um dramático problema. Nesse âmbito, as chamadas instituições especiais acabam privando os indivíduos portadores da Síndrome de Down da sensação de pertencimento à sociedade, já que sempre estarão dela isolados. Nota-se que esse fato social, na perspectiva sociológica citada, compõe uma crise moral da sociedade, uma vez que mantém a inércia do problema desses cidadãos na comunidade. Assim sendo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa maneira, visando a resolução dos problemas relacionados à integração social das pessoas com Síndrome de Down, o Ministério da Educação e Cultura deve oferecer aos professores previamente selecionados por meio de concursos, treinamentos profissionais específicos para promover a educação de indivíduos com o transtorno citado. As questões do concurso e o treinamento serão elaborados pela Associação Brasileira dos Portadores de Síndrome de Down e, os professores que concluírem o treinamento, receberão aumento salarial de 25%. Com isso, os direitos desses cidadãos serão garantidos, e esses viverão bem.