A ONU estipulou a data 21 de Março como Dia Internacional da Síndrome de Down a fim de conscientizar a sociedade acerca da importância da inclusão do indivíduo portador. Contudo, o desenvolvimento intelectual e físico lento dessa parcela populacional provoca na sociedade uma reação preconceituosa e segregacionista que isola a pessoa com a síndrome das relações humanas nas escolas, em locações públicas e em ambientes de trabalho. Em primeira instância, o avanço da medicina nas ultimas décadas proporcionou ao portador da Síndrome de Down uma melhor qualidade e expectativa de vida. Apesar de tais avanços na saúde, a sociedade brasileira adia o abandono de maus hábitos preconceituosos, esse fato pode ser exemplificado pelo portal Rádio Videira, o qual relatou que dos mais de 300 mil portadores da síndrome no Brasil apenas 100 estão incluídos no mercado de trabalho. Ademais, a falta de um sistema de ensino inclusivo contribui para o isolamento social dessa parcela populacional. O indivíduo com a trissomia no cromossomo 21 sofre com características que exigem um ensino especializado, o qual é pouco encontrado nas escolas regulares. Nesse sentido, a segregação entre estudantes com a síndrome e os ‘’normais’’ acarreta limitações nas formas de relacionamento de ambos e faz com que a visão de mundo estereotipado perdure por mais gerações. Dada a complexidade da problemática abordada, para garantir os Direitos Humanos para a pessoa com Síndrome de Down é necessário integrá-la socialmente. Logo, é preciso que o MEC em parceria com ONGs promova palestras e passeatas durante todo o mês de Março, a fim de relembrar a população da importância da inclusão do indivíduo portador, além disso, deve contratar profissionais qualificados para incluir aqueles no ensino regular e dessa forma motivar as relações sociais entre os alunos. Com isso será possível erradicar a segregação dos portadores de Síndrome de Down.