Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 03/05/2018

No limiar do século XX, a sociedade começou a se preocupar com a integração e com a defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Hodiernamente, apesar dos grandes avanços sociais e tecnológicos, boa parte dessa minoria, principalmente os portadores da Síndrome de Down, ainda sofrem com o preconceito e a exclusão. Tal fato urge do Estado e das famílias medidas que visem a resolução desse impasse. De fato, é primordial ressaltar que, com a constante estimulação do lado cognitivo dessas pessoas, muitas delas conseguem desenvolver um QI acima do esperado e, dessa maneira, conseguem realizar diversas tarefas. Contudo, diversos âmbitos, como o educacional e o empresarial, falham na integração desses indivíduos, devido ao despreparo profissional e a não contratação deles. Com isso, tal exclusão os impede de atuarem na sociedade, fato que fere os direitos humanos. Sob esse viés, entre os fatores que mais contribuem com esse problema, o âmbito familiar é o mais crucial. Muitas famílias não confiam no potencial que os portadores da deficiência possuem, devido ao medo deles não conseguirem vencer as dificuldades ocasionadas pela doença, gerando um sentimento de superproteção. Segundo o comunicador Rafael Nolêto, todos podem viver de forma harmônica quando há integração por uma causa maior. Nesse sentido, tal pensamento confirma a necessidade da união dos diversos setores da sociedade, visando ao bem-estar dessa minoria. Torna-se evidente, portanto, que a integração dos portadores da Síndrome de Down na sociedade é de extrema necessidade. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação investir na qualificação dos profissionais da educação, por meio de cursos, visando a inclusão das crianças deficientes nas escolas. Ademais, o Ministério do Trabalho deve, por intermédio de decretos, reforçar a punição de empresas que não cumprirem a lei que assegura a contratação de deficientes, com o intuito da garantia dos direitos deles. Outrossim, as famílias precisam apoiar seus familiares, portadores da doença, para que eles sintam-se seguros das capacidades que possuem e, assim, possam lutar pelos seus direitos.