Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 30/04/2018

Em Esparta, recém-nascidos que se apresentavam doentes ou portadores de alguma deformidade, eram abandonados em florestas para morrer de fome. Já no Brasil, indivíduos com Síndrome de Down sofrem esse mesmo preconceito, o qual se manifesta por meios divergentes. Dessa maneira, a extrema ignorância social gera diversos infortúnios, como a privação do ensino consentâneo para portadores dessa alteração, a exclusão social e a normalização dessa problemática. É indubitável que, o ensino para pessoas com essa anomalia genética, é irregular e desqualificado para atendar às necessidades deles. Por existirem raras instituições especializadas para atendê-los, os pais preferem inseri-los em colégios regulares. Em contrapartida, essas instituições não procuram adequar o espaço escolar para suprir seus requerimentos e proporcionar uma qualidade educacional propícia. Sob essa óptica, portadores da Síndrome de Down são submetidos em uma sociedade extremamente preconceituosa, que torna a inserção deles na comunidade, uma tarefa quase impossível. Nesse sentido, conforme Martin Luther King assevera, “A injustiça em um lugar é uma ameaça a justiça em todo lugar”, logo, é perceptível que a discriminação acarreta na criação de uma cultura que não “abraça” as diferenças e permeia ideais prejudiciais, que visam dilapidar a integração social de pessoas consideradas “fora dos padrões”. Nesse sentido, tal preconceito é tão intenso e atemporal, que a população o toma como parte de sua identidade e, por conseguinte, normaliza essa repreensão relativa a essa doença. Desse modo, segundo Schopenhauer afirma “O homem toma os limites do seu próprio campo de visão como os limites do mundo. ”, assim, as pessoas deixam suas concepções arcaicas e pejorativas determinarem a qualidade de vida de indivíduos com essa síndrome genética. Tendo tudo isso em mente, é imprescindível que o Ministério da Educação, em parceria com ONG’s, promovam aulas e palestras expositivas, que visem informar a população acerca da Síndrome de Down e desconstruir o preconceito sobre ela. Além disso, torna-se vital a adequação dos espaços escolares, mediante profissionais especializados em oferecer o atendimento pertinente, a fim de consolidar instituições educacionais que ofereçam uma educação de qualidade e interação social saudável para os portadores dessa síndrome.