A Síndrome de Down, caracterizada pelo fato de haver três, ao invés de dois, cromossomos na posição 23, é uma condição permanente do indivíduo que a possui. Essa condição, dentro da sociedade, traz uma série de dificuldades ao seu portador, uma vez que, o preconceito de muitos retrata-os como inferiores e os exclui do meio social. Por se tratar de uma discriminação, independente do critério usado para tal, é necessário que haja mudanças com o propósito de melhorar essa situação. No Brasil, a cada 700 nascimentos há um caso de Síndrome de Down, e é justamente no nascimento que começam as dificuldades, já que, em muitos casos, a descoberta da deficiência é feita no parto, o que, em geral, é um choque para a mãe da criança, que considera isso como uma tragédia, pelo fato de ter conceituado a deficiência a partir de estereótipos criados por uma sociedade que não tem a preocupação de realmente entender o outro, optando assim por julgar sem conhecer. A verdade é que o grande desafio do portador da síndrome não é encarar a deficiência em si, mas sim o preconceito das pessoas. Há evidências mostrando que eles podem ter uma vida como a de qualquer um, estudar, casar, trabalhar e tornar-se independente. É necessário, portanto, que a sociedade passe a compreender e tratar melhor os portadores para que os mesmos passem a usufruir dos direitos que a constituição lhes assegura, para isso é necessário que o Estado tome medidas que colaborem para a inclusão deles no mercado de trabalho e no ensino superior, além disso é importante fazer com que os jovens tenham, por parte da escola e da família, a oportunidade de entender melhor a condição do portador da síndrome, e ter sua percepção em relação a eles formada por pilares éticos e humanos.