Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 21/04/2018

Consta na CF(Constituição Federal) no artigo 5º, que todos são iguais perante a lei. No Brasil, esse direito foi conquistado apenas no século XX, fazendo com que a pluralidade brasileira pudesse ser respeitada e atendida por todos os órgãos públicos. Entretanto, graças a uma precariedade existente no sistema educacional nacional, também atrelado à falta de informação, grupos grandes considerados "diferentes" acabaram por ser excluídos da sociedade, a exemplo: portadores da Síndrome de Down. Em primeira instância, é preciso reconhecer que, segundo a filosofia de Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, portanto, os meios em que ela se propaga contribuem para que o ser humano tome decisões, tenha ideais e possa entrar em diferentes acordos que o auxiliem a incluir a todos. Contudo, os já citados "meios", por exemplo a escola e os profissionais que nela trabalham, muitas vezes, não possuem capacitações e nem estruturas eficientes para acomodar, principalmente, pessoas que possuem a síndrome, tendo em vista que os números dessas em cursos superiores são pequenos. O que ocasiona, além de tudo, a marginalização de mais um cidadão. Outrossim, é visto que a falta de informação acerca de deficientes pode ser prejudicial, não só no âmbito escolar, como também no mercado de trabalho. Empresários ou investidores que buscam por pessoas para trabalhar, geralmente não optam por algumas, justamente por terem em mente que essas não conseguirão exercer a profissão corretamente, o que é uma ideia precipitada e preconceituosa, visto que grande parte dos portadores possui autonomia, assim como qualquer outro, podendo trabalhar em grupos ou até mesmo a sós. Assim como é visto no filme "O Estagiário", em que um senhor é vítima de desconfiança no trabalho por ser idoso, pessoas que possuem Down também são alvos de não contratações, geradas pelos motivos supracitados.Porém, para que se diminua a cultura da ignorância vigente, é necessário que o Ministério da Educação, primeiramente, expanda seus projetos de inclusão já existentes, investindo em campanhas de marketing via redes sociais para os mais jovens, com vídeos demonstrando a necessidade e importância da colaboração coletiva para a socialização, e que divulgue o seu projeto da base da comunicação no ensino médio, para que ele possa ser utilizado em mais escolas, assim aumentando a participação social e diminuindo a marginalização.