Na Antiga Esparta, cidade-estado grega , sabe-se que os cidadãos presavam pela perfeição corporal das crianças, isso a tal ponto que, os pais que tinham uma criança deficiente, matavam-na assim que nascia se apresentasse algum sinal de anormalidade. Tal contexto histórico mostra que a falta de integração de pessoas com Síndrome de Down em sociedade é um problema antigo. Assim, esse triste cenário é resultado da falta de informação da população sobre esses deficientes e também de medidas por parte do Ministério do Trabalho. Na contemporaneidade, o biólogo britânico Richard Dawkins afirmou que uma grávida de um feto com trissomia do cromossomo 21 é imoral ao não abortal e trazê-lo ao mundo. Em consonância com esse pensamento egoísta, já estudado pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer, que afirmara que todo homem olha para o seu campo de visão como se fosse os limites do mundo (egoísmo), pode-se perceber que a sociedade espartana apresenta mentalidade semelhante, uma vez que argumentavam que um adulto com deficiência era inútil socialmente. Contudo, atualmente com os avanços da medicina e das pesquisas, ambos argumentos mostram-se fúteis e errôneos, visto que, segundo Schwartzman, 73% dos portadores dessa trissomia, por exemplo, são capazes de tomar decisões próprias e, desse modo, serem integrados na sociedade. Logo, a desinformação geral sobre essa síndrome e demais deficiências, levam as pessoas a tomarem posicionamentos incoerentes com a realidade, já que esses deficientes podem levar uma vida normal. Outrossim, segundo a Estimativa da Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, com 300 mil portadores brasileiros dessa anormalidade, apenas 25 estão matrículados em um curso superior ou já o concluíram, o que mostra o descaso do Ministério do Trabalho, haja vista que é o responsável por implantar medidas para reverter tal situação e, dessa maneira, promover a Constituição Brasileira, que garante o direito de educação e trabalho a todos cidadãos brasileiros. A integração social de pessoas com Síndrome de Down, portanto, deve ser feita, tendo em vista que são capazes para isso. A mídia deve criar um programa que informe a população sobre os direitos e capacidade desses deficientes de se integrar na sociedade, desconstruindo preconceitos. Ademais, o Ministério do Trabalho deve criar um programa que tenha um sistema de todos os portadores dessa trissomia e, dessa forma, acompanhar de perto todos, os garantindo trabalhos e cursos superiores.