A Trissomia do cromossomo 21, é uma mutação gênica ocorrida nas células dos seres humanos, sendo denominada Síndrome de Down. Nesse contexto, quando se observa a inclusão de pessoas portadoras dessa doença, no Brasil, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país, como pela desinformação dos indivíduos a respeito das pessoas portadoras da doença. Logo, esse problema possui raízes históricas e deve ser combatido. É incontestável que a falta de informação acerca das pessoas portadoras da Síndrome de Down esteja entre as principais causas do problema. Desde o Romantismo, padrões estéticos e de comportamento, como o modo de se vestir, foram inseridos na sociedade. No entanto, indivíduos que não se encaixam no padrão estão sujeitas a sofrer exclusão social. Devido a isso, os portadores da Down são vítimas de preconceitos por apresentarem um retardamento mental, além de manifestarem olhos amendoados; narizes pequenos; bocas pequenas, mas com línguas maiores que o normal. Porém, o que os preconceituosos não sabem é que de acordo com o website Profala, 73% dos indivíduos com Down possuem autonomia para tomar iniciativas, não precisando de ajuda a todo tempo. Inclusive, existem mais de 100 dessas pessoas no mercado de trabalho, segundo a Estimativa da Federação Brasileira de Síndrome da Down. Logo, dentro dessa adversidade, é indispensável estabelecer soluções para a carência de informações sobre a doença reportada. Sob esse aspecto, ainda é válido ressaltar que as relações sociais têm se formado com maior superficialidade, deixando de lado os valores sociais e dando mais importância aos bens materiais. Segundo o sociólogo Michel Foucault, ''é preciso mostrar para as pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos'' durante o Romantismo. Destarte, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para transpor barreiras à formação de pessoas preconceituosas. Fica claro, portanto, a importância de tratar esse assunto para que os indivíduos que tenham a Síndrome de Down se sintam mais inclusos e mais confortáveis na vida em sociedade. Dessa maneira, o Governo Federal, junto ao Ministério da Educação, carece de fomentar práticas públicas, tal como a inserção na grade curricular do ensino os estudos sobre os tipos de mutações cromossômicas, suas características e suas relações sociais, além dos estudos sobre ética e moral, por meio do engajamento pedagógico, a fim de que sejam debatidos a respeito dos limites de padrões mantidos pelo Romantismo. Assim, o Brasil será um país mais desenvolvido socialmente.