Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 11/04/2018

Escritos históricos da idade média, especificamente da Grécia, demonstraram que Atenas era uma das únicas cidades a amparar aqueles indivíduos que apresentavam algum tipo de limitação. Nesse contexto, hoje, a integração das pessoas com Síndrome de Down, condição essa que apresenta níveis de atraso intelectual, ainda contém falhas. Isto é, tal cenário expõe que há, além de uma falsa inclusão no que tange à educação, falta de incentivo intra-familiar. Convém, assim, analisar tais fatores. Em primeiro lugar, é válido ressaltar que a inserção dessas pessoas no ambiente escolar, nos padrões atuais, é enganosa. Ou seja, a presença de uma assistente para auxiliar esses indivíduos, propondo atividades que divergem das que são feitas para o restante da turma, acaba minando a autonomia desse jovem, além de criar uma falsa sensação de integração, onde esse indivíduo é taxado como incapacitado de acompanhar o planejamento habitual de aula. Essa realidade dissemina uma inserção que, de fato, não existe. Ademais, muitas vezes a limitação começa no próprio lar. O sociólogo Talcott Parsons diz que a família tem como função a construção da personalidade, o que legitima o papel dessa instituição no que se refere ao incentivo à ascensão dessas pessoas nas esferas laborais e educacionais. O que se vê, no entanto, é o inverso, com pais avançando o limite da superproteção, criando uma bolha nos filhos e impedindo que esses descubram suas capacidades que, se estimuladas, podem corroborar para uma vida comum. Fica claro, portanto, que além de existir uma inserção retrógrada, há um cenário onde os próprios genitores são os que limitam. Para mudar isso, o Ministério da Educação pode adotar a bidocência, onde 2 professores atuam na dinamização da aula, com estímulos que sirvam para ambos alunos- tal proposta expressa,então, a necessidade de contratação e treinamento desses profissionais. A mídia pode criar campanhas onde serão expostas as vidas de pessoas com down que vivem uma rotina comum, convidando-as para entrevistas e debates. Só assim repaginaremos o ideal ateniense.