A pessoa com Síndrome de Down não é integrada socialmente. Em decorrência desse fato, medidas de inserção precisam ser tomadas. Para isso, deve haver uma reestruturação do conhecimento da sociedade sobre o assunto, esclarecendo dúvidas e quebrando preconceitos como também entender as limitações da pessoa com down. A Síndrome de Down decorre de uma alteração genética que gera a trissomia do cromossomo 21. Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, essa alteração no gene não torna seu portador incapaz de viver socialmente e realizar atividades como estudar ou trabalhar. Apesar desse indivíduo possuir dificuldade em seu desenvolvimento cognitivo, isso não é um fator limitante em sua vida. Dessa maneira, torna-se necessário desenvolver na humanidade uma relação de empatia para com o outro através de uma visão humanizada. Nesse contexto, a novela da Rede Globo, "Páginas da Vida", retratou o tabu em torno de uma menina com down e como o esclarecimento sobre o assunto quebrou preconceitos e contribuiu positivamente na vida da criança. Por isso, é necessário promover propagandas ou até mesmo novelas que retratem a fundo as questões que giram em torno dessa síndrome. Desse modo, o desenvolvimento da criança no âmbito familiar e social será impactado, podendo determinar a qualidade de vida que essa terá. Evidencia-se, portanto, a importância do esclarecimento sobre a Síndrome de Down para a sociedade, pois assim a mudança de comportamentos e atitudes influenciará positivamente a vida de quem a porta. Para isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve criar propagandas que informem sobre como é essa síndrome, os cuidados com os portadores e como ajudá-los a melhorar a capacidade cognitiva. Afinal, um cromossomo a mais ou a menos não torna as pessoas mais ou menos capazes que as outras.