A Síndrome de Down é uma anomalia resultante da presença de 47 cromossomos no núcleo das células, sendo o padrão comum 46. Com isso, algumas características como o desenvolvimento mental lento são notáveis em portadores. Ademais, a problemática da inclusão desse grupo na sociedade tem uma ligação com os tratamentos especiais oferecidos a eles desde a infância. Logo, estes podem prejudicar o progresso pessoal e social dos indivíduos que possuem a Síndrome. Segundo pesquisas feitas pelos estudantes de medicina da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), quando, desde a infância, portadores de síndrome não têm um contato com o meio social, não frequentando escolas ou fazendo amizades, isso torna-os hábeis a terem problemas relacionados a inserção na sociedade. Isso ocorre devido aos estímulos neurológicos que moldam o pensamento dessas pessoas fazendo com que, por se sentirem limitados, se tornem dependentes de ajuda. Em consequência, esses tratamentos especiais prejudicam a formação da autonomia do indivíduo, o que seria possível se fossem estimuladas as relações pessoais e sociais em possíveis ambientes como as escolas, ou até mesmo no lazer em parques, para que possam ser feitas amizades que ajudem a incentivar a integração, por meio destas relações com outras pessoas. Além disso, há também o preconceito da sociedade com portadores da Síndrome de Down visto que, a população enxerga-os como sendo incapazes de realizar tarefas consideradas comuns. No entanto, pesquisas feitas pela revista O Mundo Saúde, mostram que, esse grupo possui eficiência cognitiva para realizar diversas tarefas também consideradas comuns. Sendo assim, é viável a introdução deles em escolas comuns, para inclui-los em relações sociais com pessoas usuais, e no mercado de trabalho, para que desenvolvam o raciocínio ao realizarem tarefas, além da responsabilidade e independência. Devido ao que fora mencionado, é notória a necessidade de auxiliar os responsáveis por esses portadores, por meio de grupos de conversa, com médicos especializados na área de desenvolvimento. Dessa forma, os responsáveis poderão ser capazes de ajudar na inclusão, bem-sucedida, desses portadores. Isso deve ser feito pelo SMACIS (Secretária Municipal de Acessibilidade e Inclusão), de cada município.