Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 07/04/2018

É indubitável que as diferenças na genética são fatores para as divergências sociais e o preconceito. Consoante o médico Lair Ribeiro, só a alteração na percepção é capaz de mudar a realidade. Destarte, no que tange à sociedade brasileira, a integração social de pessoas com Síndrome de Down esbarra em intolerâncias, como o estigma sobre a sua personalidade e educação, e na falta de inclusão, como o pouco apoio ao acesso devido dessas pessoas no mercado de trabalho e na sociedade. De início, cabe pontuar a importância do acolhimento como motor de integração e indução às novas perspectivas. De acordo Aristóteles, para que não haja injustiça, deve-se tratar de forma respeitosa os desiguais necessitados. À vista disso, é possível explicar como a sociedade Ateniense, reduto do filósofo, formava contraste com as outras sociedades da Grécia Antiga ao defender o amparo e o cuidado de crianças deficientes, o que possibilitou uma maior formação cívica e humana da região. Assim, é fundamental que, antes de qualquer investimento do Estado, haja empatia da sociedade com o próximo, ao passo que a formação social se dê de forma interativa com as diferenças, o que diminuiria os preconceitos e os estigmas sobre essa síndrome. Além do mais, é importante salientar a capacidade de mudança que o meio tecnológico tem no meio. Conforme Pierre Levy: "O virtual tem capacidade de potencializar o real". Dessa forma,assim como ocorreu com a Professora Deborah, primeira pessoa com a Síndrome de Down a se formar numa faculdade, associar o uso da tecnologia na educação e capacitação do cidadão com essa síndrome é de suma importância para uma inclusão mais efetiva. Sendo assim, é notória a importância da integração das escolas especiais, como a APAE -Associação de Pais e Amigos-, com as de ciclo normal, como o recebimento desses alunos em cursos técnicos, para sua maior valorização pessoal e social. Fica evidente, portanto, que Lair foi coerente em afirmar que a realidade, inclusive a parte preconceituosa, é formada por percepções. Por conta disso, é dever do Ministério da Educação, juntamente da APAE, qualificar esses jovens e toda a população para uma inclusão mais efetiva, de modo que a população com Down tenha acesso aos cursos técnicos com acompanhamento individual para as pequenas necessidades, ao passo que o restante da sociedade tenha o dever de respeitá-los como cidadãos iguais, a fim de criar uma maior homogenia das diferenças no espaço público, uma vez que apenas a comunhão e a informação serão capazes de mitigar esses preconceitos