Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 03/04/2018

A Síndrome de Down é um acidente genético que ocorre durante o desenvolvimento do feto, fazendo com que a criança nasça com 47 cromossomos, ao invés dos 46, divididos em 23 pares, que uma célula humana normal possui. Esse mal também pode ser chamado de Trissomia 21, devido ao fato de que o material cromossômico excedente está ligado ao par número 21. A sociedade atual não aceita conviver com as “diferenças” entre os indivíduos e tem o que podemos chamar de “péssimo hábito” de discriminar aqueles que não apresentam um padrão pré-determinado de conduta. As pessoas com síndrome de Down não se enquadram, certamente, neste “padrão” estabelecido e são, portanto, rejeitadas sem muitos argumentos. Isso é conhecido como “pré” conceito, ou seja, a rejeição antes mesmo da tentativa de inclusão. No entanto, na maioria das vezes o preconceito é maior que a doença, começando, inclusive, nos próprios pais que, após o choque da notícia, necessitam de mais ajuda do que a criança que está para nascer. É importante que a pessoa com a síndrome receba estimulação para se desenvolver desde o nascimento. o problema maior passa a ser a sua inclusão na sociedade, ainda muito preconceituosa. Uma das maiores aflições que envolve os pais consiste no desenvolvimento do potencial cognitivo da criança, visto que esta síndrome traz como consequência uma deficiência intelectual. Em função disto, a entrada dos filhos na escola, tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental, representa um momento marcante para todos. Há um questionamento natural se devem ou não os colocar em uma escola e se essa está deve ser regular ou especial. Entretanto devemos lembrar que há mais de 300 mil crianças com alguma deficiência estão matriculadas em colégios regulares e outras 342 mil em escolas especiais. O desafio a ser enfrentado pela sociedade é como unir esses universos, garantindo que alunos sejam efetivamente incluídos e atendidos em suas especificidades. O portador da síndrome de down é capaz de compreender suas limitações e conviver com suas dificuldades. A maioria deles tem autonomia para tomar iniciativas, não precisando que os pais digam a todo momento o que deve ser feito. Isso demonstra a necessidade/possibilidade desses indivíduos de participar e interferir com certa autonomia em um mundo onde "normais" e deficientes são semelhantes em suas inúmeras difere. Contudo, a experiência mostra que um dos ingredientes mais importantes na implementação bem-sucedida de um aluno com necessidade de aprendizagem específica é simplesmente a vontade dele mesmo de que isso ocorra. A atitude da escola como um todo é, portanto, um fator significativo. Uma atitude positiva resolve problemas por si só. As escolas precisam de uma política clara e sensível sobre inclusão de sua direção e coordenação, que devem ser comprometidas com esta política e apoiar seus funcionários, ajudando-os a desenvolver novas soluções em suas salas de aula e o Ministério da educação deve realizar mais palestra educacional sobre síndrome de Down, dirigindo-se para as escolas públicas e privadas, tentando alcançar os alunos destas organizações, para os pais desses alunos e os próprios funcionários das escolas, coentizar a todos sobre como lidar com as pessoas com Síndrome de Down.