O ser humano tem o hábito de julgar os demais sem conhecê-los. No Brasil, a maioria das pessoas com Síndrome de Down não estão inseridas no mercados de trabalho justamente por temerem o preconceito. As pessoas "normais" julgam, pois em sua educação básica tanto escolar quanto familiar não tiveram a instrução para lidar com adversidades, tornando o julgamento uma forma de afastar as pessoas consideradas diferentes por possuírem algum tipo de deficiência. O Brasil não é preparado para inserir as pessoas com Síndrome de Down tanto nas escolas regulares como no mercado de trabalho. Não existe uma preocupação, principalmente nas escolas, de ensinar a nova geração sobre a existência de pessoas que necessitam de alguns cuidados especiais ressaltando então, a importância de respeitá-los. Com isso, os deficientes ficam a mercê do darwinismo social, isto é, os "incapazes" seriam eliminados enquanto que os mais qualificados seriam os vitoriosos. Isso gera um sentimento de preocupação excessiva aos pais desses enfermos, já que aqueles sabem que a sociedade tem aversão à pessoas deficientes. Com isso, há pais que não sabem lidar com o cidadão com Down, ou seja, não sabe se deve tratá-lo como uma pessoa que não possui algum tipo de deficiência ou se deve tratá-lo com necessidades especiais. Isso acontece porque muitas vezes esses pais não tiveram uma orientação profissional sobre o assunto. Portanto, é dever do Ministério da Saúde orientar os profissionais da saúde a instruir os pais sobre como atender as necessidades de um indivíduo com Síndrome de Down. Além do mais, o Ministério da Educação deve orientar o corpo docente de uma escola regular a como lidar, agir e educar o aluno portador da doença, para que este não sinta-se deslocado podendo então, erradicar a ideia do darwinismo social.