Título da redação:

Integrar é preciso

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 21/07/2018

Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a conduzir uma rocha até o topo de um grande relevo, entretanto a pedra retornava à base. Na atualidade, esse mito assemelha-se à luta de muitos pacientes portadores da Síndrome de Down, os quais buscam ultrapassar as barreiras e conquistar a integração social. Nesse contexto, não há dúvida que a inclusão das pessoas com “deficiências’’ é um desafio no Brasil, o qual ocorre, infelizmente, devido a persistência de uma visão ainda estereotipada. Em primeiro plano, a Constituição cidadã de 1988 garante no artigo 5 que todos os cidadãos tem direito à igualdade sem distinção de qualquer natureza, todavia nem sempre esse direito é efetivado. Logo se verifica que esse conceito não é posto em prática, pois, a participação dos portadores de Síndrome de Down é limitada a alguns cargos e serviços, como por exemplo a falta deles nas escolas públicas, universidades e em algumas profissões. Tristemente, a existência da discriminação existe por trás da trissomia do cromossomo 21, sendo reflexo do preconceito social em tratá-los com diferenças pessoas que têm muito mais em comum com o resto da população. Consoante a ideia de René Descartes “Não existem métodos fácies para resolver problemas difícies”, a integração social do paciente com Síndrome de Down continua sendo algo desafiador, pois esses indivíduos lutam diariamente para vencer o preconceito e conseguir conquistar mais espaços na sociedade, entretanto algumas pessoas remam contra o transpor de combater as barreiras da discriminação, temos como exemplo a Débora Araújo (primeira professora de Síndrome de Down no país) a qual sofreu preconceito por parte de uma desembargadora por esta exercendo a sua profissão. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para superarmos as barreiras da anti-paixão. Mediante aos fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação integrar o público Down, criando projetos para serem desenvolvidos nas escolas por meio de palestras, teatros e atividades lúdicas as quais envolvam a socialização dos portadores da trissomia do cromossomo 21- uma vez que ações coletivas apresentam um poder transformador- por fim a conscientização da sociedade. Desse modo, a visão estereotipada contra os portadores seria combatida.