Nas civilizações medievais existia uma cultura de exclusão e abandono de crianças com algum tipo de deficiência. Não obstante, a essa época ainda há um longo caminho a percorrer para que haja integração social da pessoa com síndrome de Down, porquanto existe pouca inclusão no âmbito escolar, devido o preconceito enraizado na sociedade. Hodiernamente a escola apresenta obstáculos no que tange a inserção dos indivíduos com Down. Visto que, existem poucos profissionais capacitados para o ensino inclusivo, por conseguinte a este fato é limitado o número de jovens com síndrome de Down no colegial. De acordo com Aristóteles, é preciso tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida da sua desigualdade. Convém lembrar, que o preconceito corrobora para tal problemática. Consoante uma pesquisa feita pela Fundação e Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) sobre preconceito e intolerância no ambiente escolar com 18 mil estudantes, professores e funcionários, revelou que 96,5% dos entrevistados demonstram alguma descriminação a quem tem deficiência. Torna-se evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para a integração social daqueles que tem Down. O Ministério da Educação deve qualificar e preparar os funcionários da escola, por intermédio de cursos e palestras com especialistas da educação inclusiva e psicólogos, a fim de que tais instituições estejam aptas para receber todas as pessoas. Ademais, é imprescindível a participação da mídia para romper o preconceito, por meio de conversas, debates e campanhas sobre o assunto, dessa forma, haverá uma quebra de paradigma do período medieval.