Título da redação:

É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 05/10/2018

Historicamente, as pessoas que apresentavam qualquer tipo de deficiência física ou intelectual foram consideradas anormais e sofreram diversos paradigmas. Assim, a síndrome de down foi e ainda é alvo constante de mitos e preconceitos criados pela falta de conhecimento no assunto, sendo essencial que a população seja conscientizada sobre o que é realmente verdade, para que o indivíduo com down consiga obter oportunidades e inclusão social. Primeiramente, é indispensável recordar os estigmas pela qual as pessoas com a síndrome tiveram que suportar, como: a concepção de que este era um castigo divino; a analogia com uma possessão demoníaca; o abandono por parte da família, que acreditava estar se afastando de um ser sem perspectiva de vida; o isolamento em instituições, que por muitas vezes objetivavam manter os internados longe das pessoas "normais"; a integração, na qual os cidadãos com deficiência deveriam se integrar à sociedade por conta própria; e, finalmente, a inclusão, que propõe incluí-los no meio social, sem separação em escolas especiais, apoiando o convívio social. Dessa forma, foram criados falsos estereótipos para a síndrome, como a convicção de que todos os portadores da mesma possuem um "retardo" que os impossibilite de ter uma vida normal, porém isso não é verdade. Na realidade, a Trissomia 21, outro nome que a síndrome recebe por triplicar o cromossomo 21 em vez de duplicá-lo, causa atrasos no desenvolvimento e nos níveis intelectuais da criança, além de deixá-la mais suscetível a doenças por conta da baixa imunidade e por conta disso, ocorreu uma certa infantilização da pessoa com down, mesmo após a idade adulta. Todavia, esses atrasos não são um bloqueio e podem ser superados. Para tanto, a legislação brasileira já exige que as empresas com mais de 100 funcionários devem ter percentual proporcional de pessoas com necessidades especiais. Torna-se evidente, portanto, que a a inclusão de indivíduos com síndrome de down é uma questão de grande importância social. À princípio, é fundamental que todos tenham ciência sobre o potencial de crescimento que as pessoas com down possuem, para que parentes e professores invistam em seu estudo e empresários saibam que podem contratá-las. Ademais, cabe ao Governo Federal, com apoio do Ministério do Trabalho, realizar a fiscalização da lei de cotas nas empresas, por meio de auditores fiscais do trabalho. E, por fim, é dever dos Governos Federal, Estadual e Municipal promoverem capacitação para que os professores possam ensinar a todos, só assim um átomo não será mais fácil de ser destruído do que um preconceito, como disserta Albert Einstein.