Em uma das cenas da novela “Páginas da vida”, Marta conquista a guarda dos gêmeos recém-nascidos após a morte de sua filha. Porém, friamente, ela rejeita uma das crianças ao descobrir que a mesma tem Síndrome de Down. Fora dos folhetins, observamos que a exclusão social dos portadores da síndrome em questão continua sendo um fato de grande repercussão no Brasil. Atualmente, sabemos que a Síndrome de Down trata-se de uma alteração cromossômica que provoca o atraso no desenvolvimento de um indivíduo. Ao contrário do que muitos acreditam o fato de uma pessoa nascer com uma irregularidade biológica não a torna doente. Logo, erroneamente, parte da população brasileira tende a segregar estes indivíduos do convívio social pela falta de informação. Entretanto, desde a década de 90, o Estatuto da Criança e do Adolescente busca atender, prioritariamente, portadores de deficiência na saúde e educação. Similarmente, a Organização Mundial da Saúde busca a assistência desta população, juntamente com equipes multidisciplinar. Em consequência desses dados, percebemos que as pessoas com esta alteração genética podem levar uma vida comum, se de fato, receberem os cuidados médicos necessários e a assistência da comunidade em que as mesmas se enquadram. Levando-se em conta o que foi analisado, entendemos que é indispensável que o Governo brasileiro elabore e fiscalize leis que favoreçam os portadores da Síndrome de Down no acesso a educação e no setor de trabalho. Por conseguinte, tais ações auxiliarão na inclusão social dos mesmos em nosso país.