Título da redação:

Cromossomo do amor

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 30/04/2018

No início do século XX, a expectativa de vida de uma pessoa com síndrome de down era de apenas uma década. Graças ao avanço da medicina, hoje eles podem chegar até a terceira idade normalmente. Apesar de terem nascido com a trissomia do cromossomo 21 eles podem e conseguem levar uma vida normal, mesmo com uma deficiência intelectual, em diferentes graus. Sendo assim, deve ser combatido o preconceito sofrido por esse grupo de minorias e promover uma real inclusão social. Em primeiro lugar, é importante esclarecer o que é esta síndrome. Ela é uma alteração genética que tem um cromossomo extra, na qual causa problemas corporais e cognitivos. Com características físicas bem específicas, são fáceis de serem identificados. Por causa dessas peculiaridades eles se diferem dos demais, e infelizmente sofrem uma segregação. Um exemplo disso foi um fato que ocorreu há pouco tempo, e repercutiu muito na internet. Uma desembargadora publicou um post nas redes sociais e criticava uma professora que tinha essa alteração genética, alegando que "ela não teria nada a ensinar". Portanto, isso comprova a necessidade da sociedade como um todo de evoluir. No dia 21 de Março é comemorado O Dia Internacional da Síndrome de Down. Essa é a ocorrência genética mais comum que existe, a estimativa é de que 1 a cada 700 brasileiros possuem a síndrome, ou seja, 270 mil pessoas vivem essa realidade. Essa data foi criada com a intenção de conscientizar a população, contudo o preconceito ainda está muito enraizado. O uso de palavras de cunho pejorativo como o termo "mongoloide" era muito utilizado, porque tinha-se a ideia de que eles não tinham capacidade de aprender. Mas a verdade é que eles conseguem, só que de forma gradativa. Logo, é importante que haja uma conscientização para que as pessoas mudem o tratamento e a maneira de enxergar o outro. Deste modo, é de suma importância que haja medidas para integrar na sociedade essas minorias. Incluir mais no mercado de trabalho, escolas e televisão. A mídia com seu alto poder de persuasão poderia dar mais voz a eles, colocar nos programas e novelas, porque a representatividade é uma questão importante. A escola também pode colaborar através da criação de programas educativos e de conscientização, para incentivar as crianças a a respeitar tudo aquilo que foge do "padrão". Juntamente com a sociedade que não deve excluir esse grupo de pessoas, para que exista uma real mudança e eles possam viver em harmonia com todos.