Título da redação:

Adaptar a sociedade aos indivíduos com Síndrome de Down, não o contrário

Proposta: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 24/04/2018

A trissomia do cromossomo 21, mais conhecida como Síndrome de Down, é a alteração genética causada pela presença de um cromossomo a mais no material genético. Apesar de ser uma doença mais conhecida atualmente, muitas pessoas ainda não compreendem a realidade em quem vive o portador da síndrome e nem sabem como integrá-los na sociedade. De acordo com a estimativa da Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, aproximadamente 300 mil brasileiros possuem a síndrome. Portanto, essa é uma das principais síndromes genéticas da atualidade e é conhecida em todo o Brasil. Entretanto, muitos indivíduos se assustam e ficam sem reação ao encontrar alguém com a doença, ocorrendo na maioria das vezes, exclusão dessa minoria. Ademais, os preconceitos enfrentados pelos portadores da síndrome de Down são diversos e em grande parte dos casos são vistos como incapazes de realizar trabalhos, como pessoas “anormais”, como indivíduos sem capacidade de interpretação e ainda como um atraso para a evolução da sociedade. Além disso, apesar de possuírem diretos como qualquer cidadão, essas pessoas com a síndrome devem ser tratadas com mais cuidado e delicadeza, possuindo direitos que sejam específicos a elas. Em Curitiba, no Paraná, os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) obrigaram quatro crianças com a síndrome a pararem de frequentar as aulas, alegando que, de acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), toda criança a partir dos seis anos deve cursar o ensino regular. O ocorrido, então, apenas exemplifica a realidade dos portadores da Síndrome de Down, que além de terem que possuir todos os direitos que o restante da sociedade possui, ainda devem ser tratados com o devido cuidado, possuindo mais direitos para os protegerem. Torna-se evidente, por conseguinte, que o Poder Legislativo deve criar leis concretas, para serem aprovadas no Congresso Nacional, que garantam aos indivíduos com Síndrome de Down educação básica e oportunidades de emprego. Para isso, as cidades, com o apoio dos governos estaduais, devem adaptar as escolas e os locais de serviço onde os portadores da síndrome se encontram, com o objetivo de garantir que eles sejam integrados socialmente, possuindo os mesmos direitos e oportunidades que todos.