Título da redação:

A exclusão social de pessoas com Síndrome de Down

Tema de redação: A integração social da pessoa com Síndrome de Down

Redação enviada em 04/04/2018

Por muitos milênios a mulher foi tida como inferior e incapaz de desenvolver os papeis sociais que os homens ocupavam na sociedade. No século XX, na 1ª Guerra Mundial, as mulheres, desempenhando serviços nas fábricas de materiais bélicos, mostraram-se competentes e dignas de respeito e consideração. Hodiernamente, no Brasil, a exclusão social dos portadores de Síndrome de Down, análoga a das mulheres antes da Grande Guerra, dá-se não somente ao preconceito generalizado, mas também ao óbice da falta de integração dos portadores da síndrome às escolas "comuns", apresentando-se como situações inadmissíveis. Primeiramente, conforme esse contexto, a divisão entre escolas comuns e escolas para crianças especiais se encontra como uma das causas do atual quadro. Dessa forma, o isolamento de pessoas portadoras da trissomia do cromossomo 21 compromete a familiarização e compreensão da condição genética, levando a serem encaradas como anormais. Em consonância com John Locke, o homem nasce como uma folha em branco a ser preenchida de acordo com a vivência, portanto, a longo prazo, a integração dessas pessoas à Escola é de fundamental importância. Ademais, o preconceito e a discriminação, sobretudo com os adultos, mostra-se como principal empecilho constituinte da problemática, destacando-se como agravante, uma vez que inibe a vontade de socialização por essas pessoas especiais. É indubitável que a discriminação existe de modo expressivo. Como indica a Estimativa da Federação Brasileira das Associações Síndrome de Down, existem pouco mais de 100 pessoas com síndrome de Down, no Brasil, no mercado de trabalho. Dessarte, urge a imprescindibilidade de uma intervenção do Ministério da Educação numa atividade sinérgica com as escolas, com o fito de desenvolverem métodos de ensino que promovam a interação entre os alunos através de jogos, brincadeiras e palestras, com o objetivo de avultar filantropia entre os alunos desde pequenos, levando-os a respeitarem as diferenças. Para curto prazo, o Congresso Nacional deve levar à votação, em regime de urgência, leis que tipifiquem como crime inafiançável o preconceito e a discriminação contra pessoas com Síndrome de Down, fazendo jus, ainda que tarde, o Princípio da Isonomia.