Durante o período da ditadura militar no Brasil, a improbabilidade de debates de caráter político demarcou um processo de grande repressão e falta de liberdade de expressão.Décadas subsequentes ao episódio,o brasileiro vê-se cercado de inúmeros aparatos tecnológicos capazes de disseminar opiniões e posicionamentos políticos por parte dos internautas.Contudo,a propagação de fake news nas redes contitui,atualmente, um grave risco de transmissão de notícias sensacionalistas,que fumentam na desinformação generalizada e conspirações ideológicas. É indubitável que a falta de checagem de informações que chegam até os usuários estejam entre as causas do problema.Conforme o pensamento do grande dramaturgo Nelson Rodrigues,os idiotas irão dominar o mundo não pela capacidade,mas pela quantidade.De maneira análoga,é possível constatar que pelo elevado número de internautas que não buscam por fontes confiáveis de pesquisas de informação,prevê-se que as correntes extremistas de pensamentos,pela sua grande capacidade de alienação,poder-se-á alterar sistemas políticos pela alteração e difusão de dados jornalísticos. Em 2017,segundo levantameanto feito pelo projeto de Propaganda Computacional da Universidade de Oxford,nos EUA ,em anos de eleição,46,5% do conteúdo noticioso eram notícias falsas.As implicações desse episódio resultou em perigosas conspirações contra o presidente Donald Trump e contra sua família.Assim,ao contribuir com a proliferação das fake news,não apenas alvos políticos são atingidos como também familiares,amigos e até militantes civis. Infere-se portanto,que a difusão de notícias falsas é um embrião para a desordem política em anos de eleição.Sendo assim,cabe ao governo federal criar leis que multem e criminalizem a produção dessas notícias,a fim de atenuar o sensacionalismo e a integridade dos candidatos políticos.Ainda cabe as mídias tradicionais,o alerta a população sobre os impactos da prospecção no ambiente social e nos resultados das eleições presidenciais.Assim poder-se-á exercer o exercício da liberdade de expressão,direito fundamental do ser humano,sem a influência de terceiros.