Falsas informações são sempre perigosas, quando envolvidas com política, são ainda piores. O século XXI sofre, incomparavelmente, um grande excesso de informações , sejam elas falsas ou verdadeiras. Dois minutos "off-line", já geram um grande nível de "desatualização" sobre o mundo. O desespero para se manter informado vem se tornando perigoso, e a alienação, ainda mais na política, é preocupante. O Brasil sofreu grandes episódios de descontrole político. A ditadura e os dois processos de impeachment, são provas de como a sociedade busca uma opinião a qual seguir, que segundo Hannah Arendt em "Banalidade do mal" define como uma necessidade de seguir uma linha de opinião, mesmo que sem entender ou saber seus fundamentos. Para se escolher um bom candidato político é preciso pesquisar mais. Acontece que com o acúmulo veloz de novidades, nosso intelecto fica sobrecarregado e, muitas vezes, nos deixamos levar pela opinião dos outros, que nem sempre é verdadeira. As redes sociais são ferramentas indispensáveis hoje em dia, mas também são foco de mentiras e alienação. Pessoas ao acreditarem que são fontes muito seguras, acabam acreditando em tudo que veem nas redes sociais, sem nem saber se são verídicas. A Controladoria-Geral da União deve ter um maior controle das informações geradas nas redes sociais e punir seus propagadores. O Governo deve instruir as pessoas a denunciarem conteúdos duvidosos. As empresas responsáveis pelas redes sociais e sites (como o Google) devem fazer uma propaganda maior de incentivo a buscadas fontes dos conteúdos adquiridos.