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Redação sem título.

Proposta: A influência de "fake news" no cenário político brasileiro

Redação enviada em 18/08/2018

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. A frase proferida por Joseph Goebbles, ministro da propaganda da Alemanha nazista, revela a manipulação, associada à alienação das pessoas aos fatos reais, como objetivo das chamadas “fake news". A fim de inventar cenários fictícios para defender interesses e influenciar grandes eventos brasileiros, as “fofocas” via internet se tornam ainda mais perigosas devido ao seu poder disseminador. Em primeiro lugar, as falsas notícias podem funcionar como ardilosas estratégias políticas. O ato de propagar o medo e a aversão por meio de uma inverdade tem o potencial de justificar golpes de governo. No Brasil, a ideia do Plano Cohen supostamente comunista, ao adotar o sensacionalismo, garantiu a Vargas a instauração do Estado Novo, importante ditadura militar. Dessa forma, apesar de o termo estar em voga ultimamente, tal evento prova que o artificio já era usado há muito tempo, sendo relevante para a história nacional. Ademais, com o advento da “web”, os boatos também se modernizaram e migraram para o ambiente virtual. A exemplo do acontecido nas eleições presidenciais dos EUA, em 2016, a influência de perfis que atacam adversários e espalham rumores sobre o resultado das votações, já ocorria no Brasil, em 2014, segundo o site da BBC. Explorando o nomeado “comportamento de manada”, ao criar a ideia de maioria, evidentemente, se nota a importância das redes sociais na propagação de posições tendenciosas, tendo, como consequência, a escolha de um candidato em detrimento de outro. Fica claro, portanto, que as “fake news” exercem um tipo de “parasitismo”, tirando proveito de certo organismo, prejudicando-o. Assim, a ação dos administradores das redes sociais é mister, ao investigarem e cancelarem as contas “online” que publiquem falsidades, evitando possíveis transtornos. Posteriormente, o trabalho poderia ser realizado em conjunto com o Ministério da Justiça, infligindo punições mais sérias a criminosos virtuais, no tocante às denúncias e identificação de tais usuários. Assim, uma mentira, mesmo que muito repetida, nunca se tornará uma verdade, contrariando Goebbles.