Termo popularizado nas eleições americanas em 2017, as "fake news" são caracterizadas como notícias falsas fabricadas para enganar pessoas. A principal consequência do compartilhamento de tais notícias é a de tumultuar a aquisição de conhecimento pela massa e a sua influência pode afetar a escolha dos candidatos nas eleições brasileiras. De acordo com dados da revista "Times", mais de 50% das propagandas favorecendo a imagem do ex-presidente Barack Obama vieram de modo gratuito, principalmente pelas redes sociais. Tal fato exemplifica o poder de tais mídias: o de transmitir informações em grande escala e de decidir, inclusive, resultados eleitorais. Dados de uma pesquisa da Universidade de São Paulo apontam que um pouco mais de 12 milhões de pessoas compartilharam "fake News" só em 2018. Por isso, há grande preocupação, por parte de órgãos públicos (TSE, Ministério da Defesa, etc), com a influência destas notícias nas eleições deste ano, devido ao alcance destas informações falsas e ao fato de que muitos eleitores baseiam suas opiniões políticas através delas. Segundo o autor Noam Chomsky, quando as pessoas sentem-se ameaçadas pela classe dominante, acabam buscando fontes alternativas de informação. Logo, a melhor solução para tal adversidade é a criação de fóruns online, por parte dos próprios usuários de redes sociais, nos quais o foco é a avaliação das fontes de notícia mais compartilhadas, classificando-as em rankings das mais confiáveis. Desta forma, evita-se a influência de mídias falsas no processo de formação de opinião das massas.