A Guerra Fria ocasionou uma bipolarização do mundo por questões políticas, entre o capitalismo e o socialismo. Nesse cenário, a utilização de ideologias foi fermentada para maior disseminação em massa. Paralelamente, as fakes news utilizam desses meios para interesses pessoais e, consequentemente, afetando a política. Assim sendo, é necessário analisar as causas e as consequências das notícias falsas no cenário político brasileiro. É inegável que o objetivo das notícias falsas é propagar mentiras para beneficiar ou degradar alguém ou uma posição, utilizando de diversos recursos. É fato que, principalmente em época de eleição, as redes socias e a utilização de propagandas são aliados na busca de votos. Não obstante, há acusações do atual presidente Donald Trump de ter utilizado das notícias falsas para se eleger dias antes da eleição dos Estados Unidos, segundo o site El País. Logo, é um fato que pode afetar a política brasileira também. Segundo o filósofo racionalista René Descartes, todo indivíduo deve utilizar o “Método Cartesiano” que tem como finalidade a dúvida em tudo que se vê, ouve e sente, pois pode ser algo enganoso. Contraditoriamente, as pessoas que espalham as notícias não possuem o senso crítico, a dúvida, ocasionando, então, uma alienação em massa pelo fato de não irem em busca da verdade e pela desinformação, um fato que é visível nos aplicativos entre família e amigos, aonde há maior circulação. Dessa forma, é necessário o combate do senso superficial. Fica evidente, portanto, que as notícias falsas podem ser uma problemática no contexto político. Em suma, o poder Legislativo, junto com as redes midiáticas, deve promover o combate da propagação das fake news por meio de uma lei que torne crime a prática indevida de mentiras e por meio de campanhas, propagandas e cartazes, a fim de que a população se torne mais consciente em relação a problemática. Só assim, casos como o da Guerra Fria será cessado e os indivíduos mais racionais e atentos, principalmente no contexto político do Brasil.