O advento da internet na sociedade contemporânea possibilitou a democratização ao acesso e compartilhamento de informações. Essa popularização da rede mundial de computadores permite que conteúdos políticos falsos e distorcidos sejam propagados e legitimados, o que acarreta em um cenário gradativamente tenso e polarizado no Governo brasileiro. A partir da revolução industrial e com a consolidação do capitalismo, a cultura passou a ser produto de comercio em forma de música, literatura assim como as notícias, conforme definem os sociólogos Adorno e Horkheimer. E na qualidade em que notícias com teor impactante, como são os casos das ``Fake News``, são excessivamente mais consumidas, a indústria tende a transmiti-las. Logo, a veracidade das informações é posta em detrimento do consumo das mesmas, uma vez que nesse âmbito o lucro é prioridade. No entanto, a propagação de desinformações não é um fenômeno hodierno no cenário político. Em meados dos anos de 1930, o governo anunciava a descoberta do Plano Cohen, que seria uma suposta invasão comunista no país, com o principal objetivo de derrubar o então presidente, Getúlio Vargas. Hoje, porém, está comprovado que o plano fora criado para justificar a instauração da ditadura getulista. O impacto noticias falsas na politica é visivelmente preocupante, logo, medidas são necessárias para combater a problemática. Nessa perspectiva é imprescindível que o Estado, por meio da Justiça Eleitoral, em conjunto com instituições midiáticas e redes sociais, combatam as desinformações por intermédio de agências de checagem de fatos. Cabe à Policia Federal mediante a investigações, punir os perfis responsáveis pela propagação das notícias falsas. Sendo assim, será possível aos poucos, reverter as consequências que as ``Fake News`` criaram ao longo da história e evitar que casos como o Plano Cohen e tantos outros sejam disseminados.