No Brasil, assim como em todo mundo, propagar uma notícia ou um acontecimento vem se tornando cada vez mais fácil, graças aos meios de comunicação, ou seja, a divulgação de informações nunca foi tão rápido e prático. Entre esses meios de comunicação está a internet, que cada vez mais alcança um público maior entre os brasileiros e, consequentemente, uma informação consegue ter um grande potencial de disseminação com as redes sociais, atingindo cada vez mais pessoas em um tempo muito menor que nas gerações anteriores. Porém, apesar de todos os benefícios que isto traz, esse tipo de praticidade facilita também a propagação de notícias falsas, que podem ser usadas em eleições presidenciáveis, por exemplo. Se tratando de um cenário político, as “fake news” (como são popularmente chamadas estas notícias falsas) podem ser usadas para afetar, seja positivamente ou negativamente, um candidato ou partido político em específico. Desta forma, informações que não condizem com a realidade podem influenciar na escolha de representantes em um processo eleitoral, gerando assim um maior desconhecimento em relação aos candidatos em questão. O candidato eleito, assim, provavelmente não será aquele que mais atende as propostas da população. Com isso, configura-se uma eleição baseada em calúnias em que aquele que for prejudicado, muitas das vezes, não terá como se defender apropriadamente, devido a informalidade que estas informações se espalham. Estas notícias falsas não possuem compromisso com a verdade, com a formalidade e nem seguem nenhum código de ética dos jornalistas. São rapidamente divulgadas e, através das mídias sociais, tomadas como verdade pelas pessoas que a recebem, principalmente por aquela parcela da população que possui pouco estudo, com menos recursos para distinguir o que é real e o que é falso. Torna-se muito fácil, através disto, moldar uma opinião coletiva a respeito de um tema ou de uma pessoa em específico. A partir destes tópicos, fica nítido como “fake news” podem influenciar em um processo eleitoral no Brasil. Cabe assim ao Tribunal Superior Eleitoral, órgão responsável pelas eleições no país, fiscalizar como essas notícias são divulgadas e quem as cria, punindo adequadamente os responsáveis de acordo com a lei. Além disso, devem criar sites responsáveis por desmentir tais notícias e que sejam divulgadas nas mesmas mídias em que as mentiras foram disseminadas. Desta forma, é possível fazer com que as eleições presidenciais sejam mais justas na atual era da informação.