A “modernidade líquida” assim denominada o período atual pelo sociólogo Zygmunt Bauman é caracterizada pela escassez das relações econômicas, sociais e políticas. Essa inconsistência é intensificada com o advento da influência de “fake News”no cenário político brasileiro. Nesse contexto, ganha-se destaque o culto ao sensacionalismo midiático, baseado na manipulação das informações, sendo um dos pontos de partida para alterações do meio social. A terceira Revolução Industrial proporcionou o desenvolvimento nos meios de telecomunicação. Com isso, o meio informacional ganhou credibilidade na sociedade a partir do século XX. Atualmente a internet tornou-se um dos principais suportes de divulgação e informação, caracterizada pelo fácil acesso, além da sua grande influência social. Contudo, tal meio tornou-se alvo de fake News, gerando a informação alterada e deixando a população a mercê do processo de alienação. Além disso, segundo o Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas (Gpopai) da Universidade de São Paulo (USP) cerca de 12 milhões de pessoa compartilharam fake News em junho de 2018 no Brasil. É inquestionável a proporção da mesma, principalmente em cenário político brasileiro. Ademais, o fator importante está no comodismo de parte da população em não procurar fonte e tornar um ato vicioso em compartilhar tais informações. Nesse sentido, percebe-se a influência e alienação da maioria no voto eleitoral. Assim, a influência das fake News no cenário político deve ser combatido com o intuito de amenizar a disseminação de inverdades no setor político brasileiro. Portanto, é necessário que haja a educação virtual, para todos que tenham acesso as redes sociais se mantenham informados da forma justa. Para que isso aconteça, é dever da família juntamente com escola formar cidadãos que saibam verificar tais notícias. É válido ressaltar que notícias falsas é crime de difamação segundo o código penal brasileiro