A definição de Fake News seria algo como “notícias falsas”, algo que foi espalhado como uma noticia verídica, mas que não passa de mentiras. Dados do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para Acesso à Informação (Gpopai) mostram que em um único mês houve 12 milhões de compartilhamentos, em mídias sociais, de Fake News. E se considerar que cada usuário possui pelo menos 200 amigos virtuais e que esses acessaram as noticias dá para se imaginar o tamanho do alcance dessas inverdades. Por isso, essa tornou-se uma poderosa arma para o mal, principalmente, nos tempos de eleições. Por isso, há o aumento de páginas que espalham as desinformações sobre políticos, quer sejam para denegrir a imagem quer para enaltecer de modo exacerbado. Aproveita-se que poucos tem o hábito de verificar os fatos antes de compartilhar. Assim, sendo, favorece ou desfavorece o alvo político escolhido nas notícias falsas, influenciando os usuários nas escolhas políticas. Entretanto, o ato de espalhar Fake News não está sendo ignorado, mas medidas, ainda que poucas, foram tomadas. A rede social Facebook se empenhou em analisar e excluir perfis e páginas que estavam divulgando as noticias duvidosas. Apesar de milhares de usuários e paginas serem apagadas nas redes, o efeito é muito pequeno e temporário, já que basta criar outras contas e assim espalhar as Fake News novamente. Há necessidade de algum tipo de punição além da exclusão da rede social. Fica claro, portanto, que para amenizar o compartilhamento de notícias falaciosas é necessário que o Governo Federal faça uma emenda tornando a divulgação de Fake News crime com sujeição a multa. E, os meios de comunicação e Ongs devem incentivar os usuários de redes socias a conferir as notícias antes de divulga-las.