Não restam dúvidas que, a lisura das eleições brasileiras se encontram ameaçadas, devido à grande onda de “fake news” que invadem as mídias sociais. Nesse contexto, as revoluções Francesa, de caráter libertário, e Industrial, de cunho tecnológico, foram peças fundamentais para criar o ambiente atual. Por essa razão, que hodiernamente, grande parte da população tem acesso a informações de caráter duvidoso e com a mesma facilidade conseguem reproduzi-las. Assim, é necessário que seja realizado um controle por parte do Estado a essas divulgações. A priori, observa-se que as pessoas estão cada vez mais superficiais. Segundo Bauman, sociólogo contemporâneo, as próprias relações humanas passam por um estado de mudança constante, a esse conceito ele denominou de “Modernidade Líquida”. Diante do exposto, nota-se que poucas pessoas tem o cuidado de checar a veracidade de uma informação ao repassá-la. De acordo com a USP, somente em junho desse ano, 12 milhões de pessoas compartilharam “fake news”. Dessa forma, verifica-se a necessidade de uma maior regulação do Estado. Outrossim, a verdade superficial tende a parecer real, como explica o filosofo Francis Bacon, no entanto, não passa de uma mera ilusão. Em razão disso, alguns grupos com interesses escusos se valem dessa facilidade, e disseminam falsas informações, para influenciar o grande público. Foi o que aconteceu no Brexit, do Reino Unido, e com as eleições americanas de Donald Trump. Segundo a revista The Economist, ambos os eventos tiveram forte influência das “fake news” e mudaram a ordem geopolítica mundial. Constata-se, portanto, que esse fenômeno pode trazer graves consequências, se não for contido. Desse modo, as “fake news” são uma ameaça à soberania de uma nação e devem ser controladas. Assim, cabe ao Estado, através do poder legislativo, editar leis rigorosas para impor sanções, a grupos e pessoas que promovem a confecção e disseminação dessas informações. Deve ainda, através do Ministério de Justiça, criar condições as polícias judiciárias para investigar e combater esses crimes. Com a contratação de especialistas da área de T.I e aparelhos de última geração. Com essas ações, pretende-se combater a disseminação das falsas notícias e garantir a real percepção dos fatos.