Com a invenção do rádio na Era Vargas, a informação passou a ter mais vigor, assim, a mídia passou a interferir no modo de pensar dos brasileiros e hoje é considerada forte instrumento político. Entretanto, com surgimento da internet, as pessoas passaram a ter direito livre de se expressarem, e, desta forma, utilizaram desse benefício para divulgarem informações falsas, inclusive aquelas de cunho político. É notório que a sociedade passou a ter maior acesso às tecnologias de comunicação e, concomitantemente, estão mais expostas às informações falsas, as quais são nomeadas de “fake news”. Desse modo, há uma maior facilidade para essas notícias chegarem aos seus receptores, uma vez que possuem grande teor de disseminação entre a população e devido ao forte poder de convencimento. Dessa forma, tal fato é um risco para a política brasileira, pois pode alterar negativamente o cenário do país, tornando-se um grande desafio para o poder público e para a sociedade. Dentro da ótica do filósofo Francis Bacon, o conhecimento adquirido a partir da interpretação superficial leva ao engano, tal filosofia enquadra bem na prática de “fake news”, uma vez que são informações superficiais e de fontes não confiáveis. Nesse sentido, já que as notícias atingem seus receptores de forma rápida, ela é muito utilizada na política como forte influenciadora na encolha do voto, levando a julgamentos errôneos. Sendo assim, é evidente, portanto, a importância do Ministério público em realizar campanhas por intermédio de diversos meios de comunicação de forma a informar a população o conceito de “fake news”, além de dar orientações de como avaliar se a notícia é de fonte confiável ou não, tal fato irá diminuir a disseminação de notícias falsas, uma vez que as pessoas irão selecionar melhor o que estão lendo.