Com a crescente evolução da comunicação via internet, principalmente por meio das redes sociais, a circulação de notícias no meio cresceu consideravelmente. Todavia, nem sempre a veracidade dessas informações é constatada , já que não existe fiscalização com a devida eficácia. De acordo com pesquisas do Instituto Reuters, as redes sociais são a maior fonte de notícias para os brasileiros. Isso mostra que a propagação de informações falsas pode atingir um grande número de pessoas e desencadear inúmeros problemas morais, políticos, sociais e financeiros. Exemplo disso, foi o caso ocorrido em 2014 na cidade de Guarujá-SP, onde uma mulher foi espancada e morta após a divulgação de seu retrato falado em uma página de Facebook acusando-a de bruxaria e sequestro de crianças. Tal situação mostra o perigo da propagação de fake news, além de suas consequências quando tomada como verdade sem a aplicação do senso crítico sobre ela. Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora Marielle Franco, assassinada no primeiro semestre desse ano, que teve seu nome veiculado a inúmeras mentiras com o intuito de desqualificar sua imagem. Uma dessas notícias foi a de que ela seria casada com um traficante e teria sido eleita por uma das maiores facções criminosas do país, o Comando Vermelho. Contudo, tais informações não eram verídicas. O tema proposto é complexo e requer medidas não só do poder público, mas também de cada pessoa que se depara com milhões de notícias todos os dias, É preciso que haja um esforço para combate-las por meio da educação digital, que pode, por exemplo, mostrar como identificar a fonte de uma notícia e não repassa-la sem análise e confirmação dos fatos apresentados. Por fim, é importante a criação de políticas públicas de conscientização em massa, e de leis para penalizar ps responsáveis pela criação dessas fake news.