Segundo Joseph Goebbels, político alemão, uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. Nessa perspectiva, é válido analisar como a disseminação de notícias falsas pode influenciar a política brasileira. Tal questão merece zelo, pois gera divisão e propaga a desinformação no país. Primeiramente, vale ressaltar que muitos candidatos tem a imagem denegrida por ações que não cometeram. Isso se dá porque, no mundo globalizado existe uma profícua facilidade comunicativa, propiciada pela internet e suas aplicações, como o facebook e o instagram. Assim sendo, muitos usuários, da internet, divulgam entre sí notícias e relatos inverídicos, citando propostas e ideias que não condizem com a visão dos candidatos, prejudicando os mesmo. Paralelamente, a crescente desinformação influencia o eleitorado brasileiro. Immanuel Kant, filósofo alemão, em seu imperativo categórico, acreditava que um indivíduo, bem como os demais ao seu redor, deveria agir de modo que sua ação fosse benéfica para todos. De maneira análoga, é possivel perceber que, no Brasil, a divulgação de dados, sem fontes verídicas, fere essa idéia, haja vista que muitos eleitores acabam sendo enganados, pois não distinguem as notícias verdadeiras das falsas. Consequentemente, acabam votando de maneira equivocada, pois sofreram influência de muitas inverdades. Em suma, a influência de "fake news" é um problema do Brasil hodierno. Por isso, a fim de que essa caótica questão seja elucidada, é mister que o poder público ofereça soluções de longa duração e que a sociedade seja instruída. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que: o poder legislativo crie leis que tipifiquem como crime a criação e o compartilhamento de notícias falsas na internet, a mídia informe sobre os prejuízos decorrentes desse ato, mostrando a população a necessidade de filtrar as informações. Ademais, a polícia civil e federal, investiguem a origem dessas notícias falsas, autuando os responsáveis. Dessa maneira, a mentira sairá de circulação e não se tornará uma "verdade".