No contexto social brasileiro, ainda que passando evoluções, dentre os diversos avanços trazidos pelo uso da internet, tem-se a indiscutível facilidade de propagação de uma notícia. Em ano de eleições, essa facilidade de propagação da à liberdade para que uma manchete seja manipulada, muitas vezes acarretando questões danosas. Uma vez manipulada, alterada, essa manchete perde seu caráter verídico, tornando-se uma fake news. Convém ressaltar, a princípio a relevância desse tipo de manchete, como já dito a facilidade da propagação de informações deu espaço para o avanço do compartilhamento de memes e piadas, usados não só como forma de brincadeira e descontração, mas como também, uma maneira de influenciar pessoas a não votar em candidatos citados. Entre tanto, alguns julgam que qualquer tipo de notícia serve para aumentar sua popularidade, onde qualquer repercussão é lucro, como diz o dito popular: “falem bem, ou falem mal, mas falem de mim”. Outro aspecto relevante é, a alienação de uma parte da população que também é um fator agravado por esse avanço de compartilhamento. Muitos não buscam sites, jornais, fontes confiáveis para pesquisar sobre seus candidatos, seus passados e suas ações para o futuro. Confiando apenas em notícias que foram recebidas através de uma fonte questionável. Tornando evidente, portanto, que a mídia possui uma enorme ferramenta de manipulação em massa. Visando aliviar esse contexto alarmante, cabe aos defensores da ética além de pressionar para que a câmara de deputados aprove o projeto de lei que torna crime a divulgação de notícias falsas na internet, cobre também a garantia de uma fiscalização rígida com severas punições, com a finalidade de encorajar o jornalismo a buscar compartilhar somente fatos verídicos, e não somente fatos onde sua comprovação é insinuativa.