Na cultura popular, existe uma brincadeira infantil chamada"telefone sem fio". Essa brincadeira consiste em uma criança inventar uma frase, falar para outra e assim por diante. O humor da brincadeira está no fato de que a frase, normalmente, chega à última criança modificada e exagerada. Analogamente acontece com a criação de "fake news" que frequentemente deriva de uma notícia verdadeira, porém com modificações de acordo com certos interesses políticos. A divulgação de notícias adulteradas com o objetivo de levar a população a julgamentos tendenciosos e errôneos sobre políticos e partidos tem crescido alarmantemente. Segundo o Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o acesso à Informação (Gpopai) existem cerca de 500 páginas digitais de conteúdo político falso ou distorcido. Essas páginas, geralmente, usam contas falsas em redes sociais para espalhar informações sem fundamentos. Isso é um problema sério a ser combatido, pois priva o cidadão de apontamentos verdadeiros sobre assuntos que o afetam diretamente. Uma vez divulgadas as notícias falsas, qualquer um está sujeito a ser levado a conclusões errôneas e precipitadas. Dessa forma, uma pessoa menos informada pode facilmente acreditar nas informações uma vez que há a preocupação de colocar dados e estatísticas que pareçam verossímeis. Com isso as notícias vão sendo compartilhadas criando cada vez mais pessoas que acreditam nelas, dificultando uma política mais íntegra no Brasil. Assim, é evidente que para um bom e justo funcionamento da política brasileira é imprescindível que a população seja bem informada, ou seja, acabar com as "fake news". Para se alcançar tal objetivo é necessário que o legislativo crie uma lei que criminaliza divulgação de notícias falsas, determinando severas punições, como altas indenizações e no caso de reincidência, prisão. Assim, ter-se-á somente notícias de fontes seguras.