É notório que com o avanço da internet no Brasil, esse aumento do acesso a rede mundial dos computadores também trouxe a amplificação de problemas já inerentes a sociedade desde os tempos mais próximos como na "pré era da informação", mais conhecida como idade contemporânea, onde era possível se constatar casos como os boatos populares, e até agências de notícias subornadas e usadas por políticos ou em favor dos interesses particulares dos próprios empresários do ramo da comunicação, como foi o caso do apoio ao Regime Militar declarado pelo presidente Roberto Marinho da emissora e empresas Globo ao golpe de 1964 no Brasil, que por meio de sua emissora a usou para propagar verdades entre boatos e apoiar os seus interesses no Regime Militar. Sobretudo, a informação tem um poder imenso, ainda que ela seja falsa, ela pode se alastrar como chamas que consomem o combustível com alto teor incendiário, recentemente tivemos o exemplo do caso da vereadora Mariele assassinada no Rio de Janeiro no início de 2018, em que foi possível constatar logo após sua morte, milhares de "fake news", boatos, dessa vez não financiados por agências de notícias, mas com informações desconexas espalhadas e encontradas pela internet, em que era possível ver que a ex vereadora, parecia estar envolvida com um bandido e também possuir forte vínculo com organizações criminosas no Rio de Janeiro como o Comando Vermelho , que por esse motivo nas notícias "fakes" ela teve o seu perecimento precoce. Destarte, se faz necessário que a Câmara dos Deputados aprove a lei "Fake é Crime", penalizando com a detenção em regime fechado de até 5 anos o cidadão(ã) que for flagrado virtualmente através do histórico dos registros das máquinas e sistemas, espalhando notícias falsas ou usando de perfis falsos para espalhar verdades infundadas sobre outrem, desse modo punindo os responsáveis e reduzindo a quantidade de notícias falsas no cenário político brasileiro.