Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Nesse contexto, em situação análoga à entendida nesse período, a sociedade contemporânea segue um rumo contrário ao que foi dito, pois o mundo se encontra em um estado de individualismo extremo e intensa competividade no meio profissional e social, devido a uma implacável evolução da humanidade em relação ao espaço tecnológico. Assim, o conhecimento tecnológico e cientifico é de extrema importância para o desenvolvimento pessoal e profissional do individuo. Por muito tempo a taxa de desenvolvimento tecnológico nos países em desenvolvimento é um problema. Nesse sentido, vale relembrar que no período das primeiras revoluções industriais os países que possuíam uma tecnologia mais abundante conseguiam se sobressair com um melhor rendimento econômico e elevado número de produção, como os Estados Unidos, França, Alemanha e Inglaterra. Além disso, o processo industrial aliado aos meios tecnológicos são os responsáveis pela aproximação entre as diversas nações existentes no mundo. Assim, devido aos fatos históricos à privação tecnológica de alguns países causa uma enorme desigualdade social afetando diretamente os indivíduos. A questão da ciência e tecnologia nunca teve à sua devida importância no Brasil, convivemos diariamente com as conseqüências desse problema. Nesse contexto, a falta de investimentos nessa área afeta diretamente o quadro da exclusão digital, pois em muitos casos pessoas de baixa renda não possuem condições de arcar com os custos dessa tecnologia. Logo, é relevante que investimentos visando suprir a carência desse meio sejam desenvolvidas, como dito por Arthur Lewis “ Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”. Evidencia-se, portanto, que cabe ao poder executivo, por meio de subsídios concedidos pela receita federal, que atue na construção de mais institutos voltados para informar e disponibilizar tecnologia aos indivíduos por meio de profissionais principalmente nos locais onde a problemática é mais recorrente, com intuito de reduzir os números da exclusão digital. Somando a isso, cabe ao ministério da educação promover aulões utilizando tecnologia nas escolas e universidades, ministradas por profissionais da educação e informática, que tenham o intuito de estimular a redução da exclusão, alertando, também, sobre as conseqüências desse problema, diminuindo, assim, suas conseqüências.