Aluno do século XXI; professor do século XX; escola do século XIX. É com essa descrição que se pode avaliar como as instituições da educação brasileira encontram-se em relação à tecnologia em sala de aula. Consequentemente, a disparidade presente entre os componentes formadores do ensino no Brasil ganha discussões que "entonam" a importância de se promover recursos tecnológicos para todas as escolas. Desse modo, o investimento em tecnologias torna-se um elemento gerador de melhorias das ferramentas pedagógicas, bem como promove a redução do sentimento de obrigatoriedade dentro do ambiente escolar. Em primeira análise, é de extrema importância observar como os meios tecnológicos possibilitam a "facilidade online" em relação aos recursos utilizados dentro da sala de aula. Dessa forma, o professor e os alunos colaboram com o desenvolvimento pedagógico, o qual é inserido na formação da sociedade contemporânea. O termo FOMO (Fear of missing out), que significa "medo de ficar de fora", é um dos elementos que aplicam a inserção da escola no cenário da internet, da robótica e das redes sociais, estabelecendo, assim, uma aproximação com a tecnologia aplicada. Sendo assim, livros, diários e boletins onlines, bem como projetores, tablets e bibliotecas computadorizadas garantem a inclusão das escolas no ritmo e na dinâmica que se encontra o aluno do século XXI. Em segunda análise, a sensação de obrigatória de estar no ambiente educacional é atenuada devido à presença do suporte tecnológico ofertado aos alunos. Além disso, a promoção de tecnologias educacionais fomenta uma maior proximidade do discente com o docente, visto que ele é capaz de analisar o comportamento da turma de forma nova e lúdica, reduzindo, então, as horas tediosas e cansativas que os encontros diários proporcionam. Entretanto, é importante observar que nem todas as instituições brasileiras têm tais tecnologias a serem aplicadas, e que a todas elas deve ser apresentado o "novo" em detrimento daquilo que se tornou "velho", ou seja, indesejável para a educação. Faz-se necessário, portanto, desenvolver medidas que visem mitigar os impasses para com as tecnologias educacionais no Brasil. Desse modo, o Governo Federal, como agente mediador das escolas de todo o país, deve promover educação tecnológica para professores, por meio de cursos profissionalizantes e de salas inovadoras, a fim de proporcionar metodologias de uso tecnológico que contribuam para o ensino dos alunos em todas as instituições. Logo, é somente assim que a escola se tornará mais importante para os alunos brasileiros da nova geração.