Mariana e Brumadinho são tragédias que refletem as graves consequências da falta de desenvolvimento sustentável. Com a crise econômica, desde 2014, o Brasil diminuiu os investimentos para manutenção do meio ambiente e possibilitou uma exploração desenfreada com o intuito de alavancar, novamente, a economia. Nesse cenário, o desenvolvimento sustentável se torna uma questão fundamental, à medida que afeta não somente ao ecossistema, mas toda a sociedade. É necessário ponderar que ao negligenciar o controle ambiental, as sequelas serão profundas e atingirá toda a sociedade. No Brasil, por exemplo, o desmatamento de florestas primárias é o maior de todo o mundo, segundo o “Global Forest Watch”, o país perdeu 1,3 milhão de hectares. Desse modo, além de afetar o ecossistema, o país tende a sofrer, mais frequentemente, crises hídricas graves, como ocorrido em São Paulo, pois a chuva depende diretamente das florestas. Por outro lado, preocupar-se com o meio ambiente não é anular o avanço econômico, mas sim preservar os recursos naturais de forma que o ciclo de consumo e produção se sustente. Por isso, o desenvolvimento sustentável é tão relevante e conta com a Agenda 2030, propostos aos países pela ONU. Nesse sentido, vale destacar a importância de uma educação de qualidade que propague nos cidadãos uma consciência coletiva sobre a imprescindível necessidade de manter os recursos, pois com sua finitude será também o fim da sociedade. Por conseguinte, o desenvolvimento sustentável é determinante para manter e promover um futuro social. Portanto, cabe ao Ministério da Economia permitir que parte dos impostos do setor privado seja investido nas universidades para a produção de novas tecnologias e desenvolvimento de energias limpas. Ainda assim, o Ministério do Meio Ambiente pode intensificar a fiscalização e punir irregularidades ambientais. É preciso também que as Secretarias de Educação façam uma promoção, por meio de campanhas publicitárias e discussão nas escolas, da importância de manter um equilíbrio ambiental.